Escrevo este texto apenas para informar a todos
sobre uma grande injustiça que ocorreu recentemente. Uma professora foi
reprovada em um exame devido ao seu peso, ela havia passado em todas as provas
e mesmo assim foi barrada, pois de acordo com o DPME ela estava acima do peso.
É chocante perceber que uma mulher, em pleno século XXI, não foi aprovada para
lecionar por ser "gordinha", mesmo tendo passado por todos os testes
de aptidão.
"A professora conta que se submeteu aos exames de saúde exigidos pelo edital
e que todos os resultados deram normais. No momento da avaliação clínica,
também exigida no processo seletivo e que foi feita em Bauru (SP), ela foi
informada pelo médico que estava apta para desempenhar a função de professora
da educação básica. Porém, quando o resultado foi publicado no Diário Oficial,
veio a surpresa. Mariana havia sido considerada inapta pelos peritos. Para
reprová-la o DPME se baseou no IMC, reconhecido pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como a principal referência para classificação das diferentes
faixas de peso."
Várias pessoas tomaram conhecimento do ocorrido e se revoltaram com o
resultado. Diversas fotos como esta podem ser encontradas nas redes sociais
apoiando a professora:
Em um país como o Brasil, no qual a educação pública é tão precária, é
triste presenciar esse tipo de situação. Por isso, devemos sempre apoiar as
escolas públicas e repudiar todo e qualquer tipo de preconceito. Esse é só um
exemplo da falta de critério do governo ao selecionar os professores e do pouco
caso com a educação pública, pois uma mulher capacitada à lecionar foi barrada
da função por motivos ridículos.
ARAÚJO, Gabriel. Estudante de engenharia e membro
da Ordem DeMolay.
Nenhum comentário:
Postar um comentário