sexta-feira, 18 de julho de 2014

Nunca soube o IMC

Escrevo este texto apenas para informar a todos sobre uma grande injustiça que ocorreu recentemente. Uma professora foi reprovada em um exame devido ao seu peso, ela havia passado em todas as provas e mesmo assim foi barrada, pois de acordo com o DPME ela estava acima do peso. É chocante perceber que uma mulher, em pleno século XXI, não foi aprovada para lecionar por ser "gordinha", mesmo tendo passado por todos os testes de aptidão.



"A professora conta que se submeteu aos exames de saúde exigidos pelo edital e que todos os resultados deram normais.  No momento da avaliação clínica, também exigida no processo seletivo e que foi feita em Bauru (SP), ela foi informada pelo médico que estava apta para desempenhar a função de professora da educação básica. Porém, quando o resultado foi publicado no Diário Oficial, veio a surpresa. Mariana havia sido considerada inapta pelos peritos. Para reprová-la o DPME se baseou no IMC, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal referência para classificação das diferentes faixas de peso."



Várias pessoas tomaram conhecimento do ocorrido e se revoltaram com o resultado. Diversas fotos como esta podem ser encontradas nas redes sociais apoiando a professora:

                                       
                                      Protestos apoiando a professora.


Em um país como o Brasil, no qual a educação pública é tão precária, é triste presenciar esse tipo de situação. Por isso, devemos sempre apoiar as escolas públicas e repudiar todo e qualquer tipo de preconceito. Esse é só um exemplo da falta de critério do governo ao selecionar os professores e do pouco caso com a educação pública, pois uma mulher capacitada à lecionar foi barrada da função por motivos ridículos.


ARAÚJO, Gabriel. Estudante de engenharia e membro da Ordem DeMolay.




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