Mostrando postagens com marcador Jacques Demolay. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jacques Demolay. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sexta-Feira 13

Historiadores dizem que a tão temerosa ''sexta-feira 13'' remonta da época em que Jacques DeMolay juntamente com seus preceptores foram condenados em 13 de outubro de 1307 por pertenceram a Ordem dos Templários. Esta Ordem fora declarada ilegal pelo Rei Filipe IV nesta mesma data. Desde então, todas outras sextas-feiras 13 são consideradas de azar, infortúnio ou má sorte. Não era de se esperar o contrário, já que os Templários eram carismáticos e santos na Idade Média, detendo vários apoiadores e seguidores. Sua extinção com certeza não faria bem aos estamentos da época e seria uma grande perda para a sociedade. A não ser à avareza do Rei que estava endividado e sonhava com os latifúndios e ouro dos Templários. 
Então é por essa má sorte do mundo, com a extinção dos Templários que surgiu a tão famosa ''sexta feira 13''. Se cuidem... 

Interrogatório de Jacques DeMolay

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Santa Inquisição... Que de santa, não tinha nada!


Para muitos estes supostos dados de “milhões de mortes” são as provas claras e literais do obscurantismo e corrupção da Igreja católica durante a “Idade das Trevas” podemos então afirmar a veracidade destes números que pressupõem que um verdadeiro “holocausto” foi promovido por parte do clero da Igreja Católica?
É comum vermos na literatura secular, em filmes e documentários, pior nas escolas do ensino fundamental e médio e até em faculdades e universidades, a afirmativa de que a Igreja “torturou e matou milhares”, alguns dizem milhões de pessoas aniquiladas pela Inquisição. Há também diversos ambientes acadêmicos no Brasil em que é nítido tal interpretação, são muitos autores e professores universitários a partilhar dessas objeções.
É inegável a atuação da Inquisição assim como os julgamentos, qualquer contraposição é uma aberração um erro grotesco de história, a crítica veiculada neste texto é dirigida aos números de mortes e incidentes referentes aos cerca de 386 anos de atuação, deste tribunal eclesiástico.
Muitos podem até dizer que números não importam, contudo ela “matou e torturou”, a questão é que nesta situação os números representam o maior pretexto e fonte de contradições a temática, pois tendem a alimentar e propagar a ideia de uma tragédia histórica, sem controle, um crime, um perverso e criminoso ato, vindo da Igreja contra a humanidade. Não levando em conta os fatores, o contexto e as posições religiosas da época estaria correto colaborar com estas argumentações e afirmações? Teria sido uma ferramenta de perseguição e extermínio de quem ousava pensar diferente? ou trata-se de posições subjetivas oriundas do homem contemporâneo?
Vale salientar que estas sociedades eram claramente ligadas ao bem e ‘alegria social’ (Pernoud, 1997) e da religião “em função da fé cristã” (Daniel Rops, Vol. III. p. 43), tinham como ferramentas de prevenção, a condenação de grupo ou individuo, para evitar a contaminação de confusões e divisões que ruíam ‘todo o sistema e ordem social da época’ (Gonzaga, 1994) além de evitar a propagação de heresias e divisões entre os fieis na Cristandade, assim os códigos penais abraçavam e previam comumente a tortura e a morte do réu. E o povo entendia que estes eram os princípios jurídicos e inquisidores (cf. Mt 18,6-7) que evitavam a expansão de cismas e heresias.
Mas seriam verdadeiros estes indicies sobre a Inquisição? Ou é maquinação vinda dos inimigos da religião que tiram proveito não só da Inquisição ou das Cruzadas, centram-se também nos erros e faltas morais de alguns filhos da Igreja para fazê-los de “cavalo de batalha na sua guerra contra a religião e para perpetuamente as estarem lançando em rosto à Igreja.” como disse o historiador e Pe. W. Devivier, S.J.  Fato que "é da natureza da Igreja provocar ira e ataque do mundo" segundo Hilaire Belloc.
A principal finalidade do artigo não é amenizar os efeitos da Instituição ou fazê-la mais branda, mas trazer a tona os fatos e verdadeiros números da referida instituição, cujos estudiosos sérios testemunham para que possamos construir uma justa interpretação do tema, sem nos veicularmos a nenhuma propaganda anticatólica.
Vamos tomar como referência as Atas do grande Simpósio Internacional sobre a Inquisição, em que 30 grandes historiadores participaram vindos de diversas confissões religiosas, para tratar historicamente da Inquisição, proposta motivada pela Igreja. O Papa João Paulo II afirmou certa vez: “Na opinião do publico, a imagem da Inquisição representa praticamente o símbolo do escândalo”. E perguntou “Até que ponto essa imagem é fiel à realidade”.
O encontro realizou-se entre os dias 29 e 31 de Outubro de 1998. Com total abertura dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índice. As Atas deste Simpósio, foram anos depois reunidas e apresentadas ao público, sob forma de livro contendo 783 paginas, intitulado originalmente de “L’Inquisione” pelo historiador Agostinho Borromeo, professor da Universidade de La Sapienza de Roma. O mesmo historiador lembrou “Para historiadores, porem, os números têm significado” (Folha de S. Paulo, 16 junho 2004).
As atas documentais do Simpósio, já foram utilizadas em vários obras de historiadores, e continuam a ser, tais documentos são resultados de uma profunda pesquisa sobre os dados de processos inquisitoriais: as seguintes afirmações foram declaradas pelo historiador Agostinho Borromeo.
Sobre a “famigerada e terrível” Inquisição Espanhola:
“A Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7 (13) foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou mortos que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos.”
Sobre as famosas “caças as bruxas”.
“Dos 125.000 processos de sua historia [tribunais eclesiásticos], a Inquisição espanhola condenou a morte 59 “bruxas”. Na Itália. 36 e em Portugal 4.”
E a propaganda de que “foram milhões”.
Constatou-se que os tribunais religiosos eram mais brandos do que os tribunais civis, tiveram poucas participações nestes casos, o que não aconteceu com os tribunais civis que mataram milhares de pessoas.
Sentenças de uma famoso inquisidor:
“Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canônicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 “entregas ao braço secular” ([citado em] AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1 ed. Cleofas. Lorena. 2009, p. 23).
O Simpósio conclui que as penas de morte e os processos em que se usava-se tortura, representam números pouco expressivos, ao contrario do se imaginava e foi propagado. Os dados são uma verdadeira demolição e extirpação de muitas ideias falsas e fantasiosas sobre a Inquisição.
“Hoje em dia, os historiadores já não utilizam o tema da inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja. Diferentemente do que antes sucedia, o debate se encaminhou para o ambiente histórico com estatísticas sérias” (Historiador Agostinho Borromeo, presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos: AS, 1998).
Bom que tudo isto tem mudado é sinal de esperança, tomara que haja uma nova reconstrução “hermenêutica”, sendo esta necessidade histórica. Que com uma justa crítica acurada, superem-se as ambiguidades historiográficas.
Pena que as correntes históricas penduram-se e os teóricos antigos, dizem eles os “conceituados” continuam a ser as referencias “fidelíssimas”, assim na prática pedagógica e histórica; seja superior (acadêmica) ou (média e fundamental) ensinos públicos, continua à ritualista tradição a-histórica, não transparente sobre os acontecimentos e de tom feiticista e alienado, incluindo dentre destes, muitos estudiosos, professores, e jornalistas brasileiros e do resto do mundo. “Há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõe o que seja a Igreja Católica” (Bispo americano, John Fulton Sheen).
Referencias:
AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1º ed. Cleofas. Lorena. 2009.
DEVEVIER, W. A Historia da Inquisição, curso de apologética cristã. Melhoramentos, São Paulo, 1925.
L’INQUISIONI. Atas do Simpósio sobre a Inquisição, 1998.
PERNOUD, Régine. A Idade Média: Que não nos ensinaram. Ed. Agir, SP, 1964.
ROPS. Henri-Daniel. A Igreja das Catedrais e das Cruzadas. Vol. III. Ed. Quadrante, São Paulo. 1993. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

#DeMolayDay

Vamos aderir e twittar meus irmãos; a hashtag: #DeMolayDay
Dia 18 de Março, nosso dia, o Dia do DeMolay.
Campanha do Cap. Espera Feliz, com alta adesão da Ordem Demolay Brasileira:

Clique na imagem para ampliar

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Curiosidades: Templários mortos eram sepultados com as pernas cruzadas?




Túmulo de Roberto da Normandia, primogênito de Guilherme Conquistador - Catedral de Gloucester. Morto em uma batalha. Era Templário. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Desvendando a história templária: Jacques Demolay



Jacques Demolay nasceu em Vitrey, na França. Nobre e Exímio Cavaleiro Templário desde os 21 anos de idade, á ele foi imposta uma difícil missão: numa reunião que não contou com sua presença, Jacques Demolay foi eleito com unanimidade para assumir o Grão Mestrado da Ordem de que fazia parte, após a morte de seu antecessor, Thibaud Gaudin, em 1295. 


A Ordem dos Templários, cuja missão era proteger os peregrinos durante a Cruzada, era uma poderosa instituição da Idade Média e detinha feudos e condição monetária incomparáveis.

Na mesma época, assim como os templários, havia uma ordem parecida... Os Hospitalários, cuja função era hospedar os enfermos peregrinos da Terra Santa e cuidar dos mesmos. Por se assemelharem em seus objetivos e pelo interesse financeiro tido pela Ordem dos Hospitalários, Jacques Demolay foi convocado para uma ‘reunião’ com o Papa Clemente V, sob o pretexto de unir as duas Ordens. Conforme foi dito, não se passava de ganância e interesse na possibilidade de apoderar-se de todas os bens da Ordem Templária.

Os Hospitalários contavam com o poder, pois pessoas do clero e do Reino da França faziam parte de seu quadro de membros. Filipe, o Belo, rei da França naquele período, era um apoiador da Ordem dos Hospitalários.

O prestígio e a riqueza da Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo era notória, vista tamanha inveja dos Hospitalários. Quem diria que Jacques Demolay era padrinho dos filhos de Filipe IV, o Belo; e que mais tarde o mesmo Filipe IV condenaria Jacques Demolay à forca e à fogueira? Tamanhas inocência e honra deste herói mártir declararam-se contra a união das duas ordens. Demolay realmente é um exemplo de retidão e caráter e ao mesmo tempo de pureza e companheirismo.

A resposta negativa de Jacques Demolay sobre a união das ordens enfureceu o Rei Filipe, que era dominado por ganância e mau-caratismo.

Em uma viagem de compromissos do Grão-Mestrado á Paris, na morte da Princesa da Casa Real Francesa, Jacques Demolay e alguns de seus preceptores foram capturados e condenados sob acusações monstruosas.


Entitulado desde herege até homossexual, Demolay sofreu acusações pífias e tudo pelo ''olho grande'' do rei. Foi condenado à fogueira e a ela foi em... 18 de março de 1314, na Îlé de La Cité, uma famosa praça de Paris. Nesse data, Jacques Demolay e três de seus preceptores foram queimados vivos diante da presença do Papa e do Rei Filipe, o Belo.

Historiadores dizem que, mesmo submetido à tortura, Jacques Demolay disse inverdades sobre a Ordem do Templo. Posteriormente relutou, repensou e retratou a verdade compreendendo seus votos de fidelidade de seu juramento. Esta é uma prova de que as pessoas erram sob pressão, mas que se realmente tiverem absorvido a essência, a essência e a fidelidade prevalecerão...

No entanto, Jacques seguiu seu juramento e preferiu morrer por ele. Não revelou a identidade de seus irmãos e nem a localização de suas fortunas. Guardou segredos e o principal: foi justo. A injustiça nunca ganhou nenhum jogo.
Ainda vivo e na fogueira proclamou algumas palavras e jogou uma ‘praga’ contra o Papa e o Rei, dizendo que faleceriam em breve e que compareceriam a um julgamento... Em um tribunal diferente pelo qual ele próprio havia passado, o tribunal divino. Dito e feito, em menos de um ano os dois haviam morrido por enfermidades; tenho a certeza de que a Justiça Divina foi feita, e sem injustiças.

Referências: 

Ivan Trindade
Ivan Trindade é estudante
Atualmente Hospitaleiro do Capítulo Sete Lagoas

domingo, 6 de março de 2011

Nossa História: Jacques DeMolay

Jacques DeMolay

Nascido no ano de 1244 em Vitrey, na França pautou a sua existência em princípios éticos que distinguiam dos demais e que realçavam a sua inteligência, educação e as habilidades inerentes para a prática do bem. Já aos 21 anos, ingressa na Ordem dos Cavaleiros Templários, entidade sancionada e reconhecida pelo Papa e pelo seu Conselho da Igreja, e cuja finalidade era vigiar a estrada entre Jerusalém e Acro, o porto de Jerusalém no Mediterrâneo.

Imensamente popular, já que apoiada pela Igreja, a Ordem dos Cavaleiros Templários, cuja denominação original era "Pobres Soldados de Cristo", destacava-se pela abundância de recursos, ricas propriedades e, em conseqüência, atraia filhos de nobres e príncipes, notadamente da Inglaterra, França, Espanha e Alemanha.

A valentia dos seus integrantes angariava a simpatia de todos que acompanhavam as numerosas cruzadas, através das quais consolidavam o nome da Ordem, reconhecida sempre pelo heroísmo. Jacques DeMolay estava presente nessas ações, destacando-se pelos princípios abraçados.

Em 1298 era eleito Grão Mestre, assumindo o cargo que o colocava, em muitas das vezes, acima dos grandes lordes e príncipes. Todavia, a situação para cristandade no Oriente não era boa. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros da Cruzada e capturados a Antíoqua, Tripoli, Jerusalém e Acro. Para enfrenta-los, restavam apenas os Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros. Debilitados pelos problemas que afetavam a cristandade, os Templários não demonstravam mais o vigor de outrora e se estabeleceram em Chipre na esperança de uma nova Cruzada. As esperanças de auxílio europeu foram frustradas, a dura realidade mostrou a sua face: o espírito das Cruzadas havia se extinguido.

Recolhidos em suas grandes casas, suas ricas propriedades e guardando seus tesouros de ouro. Os Templários despertavam o desejo de guerra com os inimigos poderosos e, já sem ajuda popular, despertaram a cobiça de Felipe, o Belo, Rei da França, que almejava uma união para assumir o controle total do poder. Sem sucesso, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens e conseqüentemente evitar o aumento do poder do Sumo Pontificado. Investiu com regulamentos secretos para aprisionar todos os Templários. DeMolay e centenas de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Começando um período que prolongaria por sete longos anos de celas úmidas, frias e torturas desumanas. Não bastassem os cruéis castigos, o Rei Felipe consegue ainda que o Papa Clemente apoiasse a condenação da Ordem e promoveu a transferência das suas propriedades e riquezas para outros donos. Na pior das suas investidas, Felipe insistia na traição de Jacques DeMolay aos seus companheiros. Este, apesar do cavalete e de suas outras torturas, não cedeu.

Em vão resistiu Jacques DeMolay, fiel aos seus princípios que o haviam levado ao comando da Ordem. Uma confissão forjada o levou a condenação. Sua negativa ante a sentença proferida. Segundo os costumes da época, deveria ser punido a morte. Era o que desejava o rei Felipe, que não obstante a disposição da comissão julgadora pelo adiamento de decisão, ordenou que os prisioneiros fossem queimados naquela tarde. Assim quando os sinos da catedral de Notre Dame de Paris tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay era queimado vivo no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena. Ao relembrar-nos este episódio o faremos na certeza de que apesar do corpo de Jacques DeMolay ter tombado naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para que a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.


Túmulo de Jacques DeMolay, as margens do rio Sena, em Paris, França. Na foto ao lado, o Ir. Vinícius Caseiro que teve o privilégio de visitar um lugar que significa muito para todos os DeMolays: o túmulo de Jacques DeMolay. 

"Jacques DeMolay, cujo exemplo de vida não conseguiu sepultar na pequena ilha do Rio Sena, onde seu corpo foi queimado."


Texto editado, extraído do site do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil - SCODB
Link de acesso: 


                 Cientes dessa história, desse exemplo, trazemos para a nossa vida as virtudes de DeMolay e o nome DeMolay, 

               
Vivemos DeMolay, somos DeMolays!!!




Seguimos as sete virtudes sagradas de nossa ordem:                           1. Amor Filial O amor entre pais e filhos.              2. Reverência pelas coisas sagradas - O respeito pelo que é sagrado. Principalmente o amor que temos pelo nosso Pai Celestial.
             3. Cortesia - O que ilumina a nossa vida. A nossa Educação.
4. CompanheirismoO amor que temos por nossos irmãos e amigos, que mantém vivos os ideais de nossa Ordem.              
5. FidelidadeCumprir, conscientemente seus compromissos junto a seus ideais, a seus irmãos e amigos e ao Pai Celestial.                              6. Pureza De pensamentos, palavra e ações.                                                                  7. Patriotismo - Amor a pátria, em todas as circustâncias. 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Clique na imagem abaixo: